sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Arrendar é mais barato que comprar casa?

Face às dificuldades actuais em obter crédito habitação junto da banca, nomeadamente com o aumento dos “spreads”, avaliações dos imóveis mais baixas e consequente redução da percentagem do valor do imóvel emprestado pelo banco, constata-se que o arrendamento é uma opção, cada vez mais a ter em conta como alternativa á obtenção de crédito habitação. O Diário Económico apresenta dois exemplos de dois imóveis em que considera o valor do imóvel, os custos iniciais e os custos a 20 anos de onde se observa que há uma poupança considerável no caso do arrendamento. De notar que estas simulações são feitas com base em hipóteses de evolução de múltiplas variáveis que condicionam em muito o resultado. Por isso tenha em consideração estes estudos como mais um elemento para a decisão, e apenas isso.
Sendo assim, há que ponderar qual a melhor opção, antes de recorrer ao crédito habitação, "arrendar ou comprar casa?".

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Calculadora para os certificados de aforro

Numa época de crise como a que vivemos, os economistas dividem-se entre a importância de estimular o consumo de forma a "aquecer" a economia (em traços gerais, a teoria advoga que aumentando o consumo, haverá mais produção, e com isso será possível as empresas investirem mais, reduzindo o desemprego) ou o papel central que a poupança assume (de um modo simples, as sucessivas descidas das taxas de juro são um convite para os consumidores serem desviados dos seus depósitos e "usarem" esse dinheiro, injectando-o de volta ao mercado).
O GOEC enquanto gabinete de orientação ao endividamento dos consumidores e de fornecedor de instrumentos de gestão do orçamento familiar, tem sido abordado em sucessivos contactos (email, telefone ou em atendimentos presenciais) por famílias à procura de aconselhamento onde colocar o "dinheirinho que conseguem pôr de parte". Por continuarem a ser uma das formas mais tradicionais de poupança, divulgamos um instrumento que o cálculo dos ganhos obtidos com os certificados de aforro.

Euribor já acumulam 96 quedas consecutivas

As taxas de juro a 3 meses são mais habituais nos empréstimos a empresas. No dia 25 de Fevereiro de 2009, a taxa encontra-se nos 1,848%. A taxa habitualmente utilizada nos créditos à habitação são, como se sabe, a 6 meses, e ao dia de hoje ela encontra-se nos 1,951%.
Há pouco mais de seis meses as pessoas faziam contas às subidas galopantes do juro. Hoje regista-se o incrível número de 96 sessões consecutivas em que a Euribor cai. A função do GOEC passa por apelar à sensibilidade dos consumidores para que não interpretem este facto como se os empréstimos estivessem mais "baratos".
Decidimos centrar a atenção naquelas duas taxas, porque chegam cada vez mais apelos ao GOEC, através dos seus vários canais de contacto (email, telefone ou em atendimentos presenciais), de ajuda em relação à escolha da taxa que melhor serve os interesses de cada consumidor. O GOEC na sua função de auxiliar as famílias na sua gestão do orçamento está à disposição de todos os interessados também neste processo de decisão.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Nova descida da taxa de juro de referência do BCE?

O mercado continua a apostar numa descida da taxa de referência do BCE em 50 pontos, já em Março. A evolução verificada nas taxas Euribor, a atingir mínimos históricos, reflecte essas expectativas de descida da taxa de referência. Trata-se mesmo de mínimos históricos pelo que todas as famílias devem acautelar as suas decisões e não assumir novos encargos com novos empréstimos de médio e longo prazo que certamente no futuro irão estar sujeitos a novas subidas das taxas de juro (a médio e longo prazo).

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Os bancos ao serviço da economia

O primeiro ministro britânico, defende uma ideia que nos parece evidente, os bancos devem estar ao serviço da economia. Os banco devem contribuir para o crescimento económico, o sistema financeiro deve promover a eficiência económica ao facilitar o financiamento da economia. Fala-se de um novo sistema e de novos modelos de governação, esperemos para ver os resultados.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Consulta Pública - Deveres de informação no crédito à habitação

Para participar na consulta pública n.º 2/2009 do Banco de Portugal sobre os deveres de informação no crédito à habitação, consulte o seguinte link: http://clientebancario.bportugal.pt/default.htm.
Pode enviar os seus contributos por e-mail, por fax ou por correio e se desejar dê-nos conhecimento dos mesmo.
É de louvar esta disposição do Banco de Portugal para regulamentar de forma mais adequada os deveres de informação por parte das instituições de crédito no que diz respeito ao crédito à habitação.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Portal do Cliente Bancário

O Portal do Cliente Bancário merece uma visita de todos aqueles que são clientes de um banco e não só. O Portal compila informação relevante de natureza geral e específica sobre: Direitos, Instituições, Garantia dos Depósitos, Produtos Bancários, Taxas de Juros, Notas e Moedas, Responsabilidades de Crédito, Inibição do Uso de Cheque, Contas de Titulares Falecidos e Reclamações. Merece destaque o formulário de reclamações on-line ou para envio por correio. Se considera que o seu banco actuou de forma inadequada utilize este expediente para apresentar uma reclamação na entidade supervisora, o Banco de Portugal.

Malparado voltou a aumentar em Dezembro de 2008

O crédito malparado, que verificou uma tendência de aumento ao longo do ano de 2008, resulta da situação de crise real em que estão tanto as empresas como as famílias.
As famílias têm cada vez mais dificuldades em pagar os seus empréstimos, entrando em incumprimento com muita facilidade, e por isso devem ponderar se devem ou não continuar recorrer ao crédito. Aconselhamos que, antes de assumir novos créditos, contactem o GOEC para obterem um apoio/ ajuda/ orientação por parte de técnicos especializados.

O micro-site e-gerir


O GOEC desenvolveu um micro-site que é bastante útil na elaboração de um orçamento ou na obtenção de respostas a questões do dia a dia, para Jovens e menos Jovens. Oportunamente iremos explorar melhor o micro-site.

Reduz-se a procura de crédito por parte dos particulares

A redução do crédito bancário aos particulares reflecte sem dúvida alguma reflexão adicional por parte das famílias face ao recurso ao crédito. Mas deve-se fundamentalmente a um aumento das exigências por parte dos bancos na concessão de empréstimos. Esta maior exigência pode ser positiva porque evita situações de sobreendividamento que de outra forma poderiam vir a surgir. Se o seu banco não lhe concede um empréstimo tente compreender se na verdade esse crédito é sustentável face ao orçamento do seu agregado familiar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Subida dos "spreads"

Como ontem tinhamos referido, os bancos têm vindo a aumentar o valor dos "spreads" aplicados ao crédito o que anula o efeito positivo da descida das taxas de juro nos novos contratos. Hoje, surge a notícia de que o valor médio dos "spreads" mínimos para o crédito à habitação duplicaram num ano. Esta notícia vem confirmar a nossa análise e conclusões o que nos leva a reforçar o aviso: A descida das taxas de juro não deve dar origem ao recurso a novos créditos não sustentáveis a médio prazo pelo orçamento familiar porque no futuro os "spreads" contratados vão permanecer elevados e as taxas de juro irão aumentar. Devemos antes aproveitar esta eventual descida das prestaçõe nos contratos já estabelecidos para gerar poupanças.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário em Espanha está em queda acentuada em consequência da crise económica e também pelo facto de os preços das casas no passado terem crescido de forma especulativa. Em Portugal ainda não se verificaram situações tão extremas mas fica aqui um alerta para quem pensa comprar uma casa: Deve ter em consideração se o preço da casa é adequado para o seu orçamento e se corresponde ao valor da casa de acordo com uma avaliação isenta e correcta.

Euribor assinala novo mínimo histórico

A descida das taxas de juro vai beneficiar quem já tenha um crédito contratado com taxa de juro indexada à Euribor. Para os novos contratos o efeito positivo desta descida pode ser em parte anulado pela subida dos "spreads" face ao aumento sistémico do risco de incumprimento. As famílias que venham a beneficiar com esta descida da taxa de juro e consequentemente das suas prestações mensais com os contratos de crédito devem aproveitar esta oportunidade para pouparem ou reduzirem as suas dívidas.