segunda-feira, 5 de novembro de 2012

POUPANÇA

A poupança serve, regra geral, duas funções essenciais: movimentar dinheiro ao longo do tempo e permitir a gestão do risco. A movimentação do dinheiro ao longo do tempo decorre da própria noção de poupança, que salienta a existência de uma redução do consumo no presente para que se possa consumir mais no futuro, quando for necessário. Ao poupar ou investir o indivíduo ou família envolvem
-se numa gestão de risco ao protegerem-se financeiramente de vários riscos que podem vir a ocorrer, como sejam o desemprego, problemas de saúde, ou outros tipos de possíveis problemas.


Portanto as famílias que poupam estão necessariamente melhor preparadas para fazer face a situações de crise como a que vivemos no presente. Poupar é preparar o futuro.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Taxa de Esforço


A taxa de esforço é uma medida de avaliação do nível de endividamento. Com este indicador conseguimos saber qual o nível de esforço que temos em pagar os créditos relativamente ao rendimento disponível, ou seja, liquido de descontos e de impostos. Resumidamente, a taxa de esforço calcula o peso dos créditos no rendimento disponível. Esta taxa no nosso entender não deve ultrapassar os 40%, podendo ser ajustada mediante o nível de rendimentos do agregado familiar. Quanto mais baixo o rendimento, menor deverá ser a taxa de esforço, isto, porque o esforço em pagar um crédito quando se tem um rendimento mais baixo é maior do que num agregado familiar que tem um rendimento maior.
Tomaremos uns exemplos para melhor compreender este conceito:
Nestes dois exemplos em que temos uma taxa de esforço igual, no exemplo 2 o agregado familiar tem um esforço maior uma vez que, após os gastos com as prestações, sobra apenas 420€, valor que será utilizado para pagar outras despesas que não sejam créditos. Já no exemplo 1 irá sobrar 875€, um valor substancialmente maior, que poderá ser utilizado para pagar outras despesas e ainda permitir fazer uma pequena poupança.
Por isso, no nosso entender, a família do exemplo 2 deveria reduzir esta taxa porque reduziria o esforço mensal e poderia começar a realizar uma poupança para evitar problemas de endividamento futuro.




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cinco conselhos para evitar o sobreendividamento

1. Elaborar um orçamento onde fique claro a capacidade financeira do agregado no presente e a médio prazo;
2. Estipular uma lista de prioridades de consumo identificando as compras que podem 
e devem ser adiadas;
3. Moderar ou restringir o recurso ao crédito: apenas se deve recorrer ao crédito para antecipar um consumo se isso for considerado indispensável. O consumo que se antecipa deve ser compatível com a capacidade financeira do agregado, isto é, o crédito não nos permite viver acima das nossas possibilidades mas e apenas antecipar consumos que iremos ter que pagar ao longo da nossa vida;
4. Poupar: há que estipular sempre uma poupança, independentemente do valor, no limite o objectivo pode ser o de apenas poupar 1€ por semana. O importante no início é estabelecer o hábito de poupar, até porque se se poupou 1€ isso quer dizer que não se gastou mais do que aquilo que se ganhou. Este objectivo de poupança deve-se aos poucos tornar mais ambicioso e o valor a poupar deve aumentar por forma a representar uma proporção dos rendimentos totais, idealmente não inferior a 10% dos rendimentos totais do agregado;
5. No que conta às decisões financeiras, pense muito bem antes de agir e se tiver dúvidas aconselhe-se com entidades independentes como o GOEC antes de decidir.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Gestão do Orçamento Familiar


Na gestão do orçamento familiar por vezes deparamo-nos com  certas despesas, que por muito pequenas que sejam no final do mês fazem toda a diferença. E por que não parar para pensar um pouco, pegar num pedaço de papel e numa caneta e anotar as suas despesas do dia a dia. Vamos encontrar pequenas despesas que, todas somadas no final do mês, levam a uma grande conta mensal.

Em situações de orçamentos excessivos, poderá ser por essa via, começar a equilibrar as contas, reduzindo algumas despesas e cortando outras. Não quer dizer que as pessoas deixem de ter lazer, mas apenas adiar o lazer controlando nos gastos. Por vezes, todos nós, nos depararmos com despesas e pequenas contas que nunca pensamos que pudessem pesar tanto no final do mês. E ficamos a pensar se necessitamos mesmo tanto delas, ou se poderemos reduzir os gastos, procurando alternativas. Com a concorrência que se vive nos tempos de hoje, basta uma pesquisa na internet para se encontrar o mesmo produto em vários locais a preços bem distantes. Desta forma poderemos continuar a disfrutar, tendo um gasto menor e quem sabe utilizar o excesso para reduzir uma despesa ou utilizar numa poupança.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

GOEC no Facebook

O GOEC está no facebook, visite-nos em:
https://www.facebook.com/pages/GOEC/152212321463896

Após alguns meses de paragem de utilização do Blog como meio de comunicação e de divulgação das atividades e dos temas tratados pelo GOEC, vimos recuperar este blog com novos colaboradores preparados para prestar todo apoio e dedicação a quem nos recorrer.   

Relembramos que para nos contatarem podem recorrer ao numero de telefone 213925942 ou pelo email gac@iseg.utl.pt
Aguardamos por si.